“Spore impressiona”, diz UOL Jogos
Vi Spore ano passado, também na E3, quando a aparição do jogo na feira limitou-se uma sala restrita, com Will Wright mostrando seu próximo projeto megalomaníaco a alguns poucos sortudos. Foi o suficiente para impressionar.Agora, Spore está de volta ao show, mas apenas com um vídeo e uma nova apresentação “ciceroneada” por Wright, agora mostrando o título em um estágio mais avançado. Mas, de acordo com a Electronic Arts, o jogo não chegará às prateleiras antes do término do ano fiscal, nos primeiros meses de 2007.
Primeiro, Wright mostrou a ferramenta de criação, bastante flexível e capaz de dar vida às criações mais bizarras que a criatividade do jogador puder conceber.
Uma vez colocada no mundo (enorme, por sinal), a criatura se movimenta, alimentando-se de outras que encontra pelo caminho e desenvolvendo-se. É um processo que, segundo o produtor, pode consumir horas de jogatina.
Então, a criatura encontra uma fêmea e, para resumir sem detalhar, se reproduz. Novamente, estamos de volta à tela de personalização de criaturas para, agora, decidir a aparência do filhote.
Um ecossistema começa a ser formado dentro da escala de evolução do jogo, quando Spore adquire uma identidade de SimCity, pela construção e administração de uma cidade. Nesse ponto, já possível passear pelo planeta e fazer contato com outras civilizações.
Isso é feito com naves espaciais, que parecem muito divertidas de se pilotar. É possível abduzir outras criaturas para levá-la ao seu ecossistema e, naturalmente, deixar o planeta para trás, partindo para a galáxia. Os planetas são diferentes entre si, visualmente falando, e existe um dispositivo, chamado Sporepedia, que lista as criaturas.
O contato com outras civilizações também pareceu divertido: Wright soltou fogos para conquistar a simpatia dos habitantes, mas logo depois destruiu o local, mostrando a porção Civilization, com as batalhas.
Spore será uma ferramenta de vida praticamente infinita, repleta de missões secundárias, oferecidas por outras civilizações controladas pelo computador. Some-se a isso o modo online e, efetivamente o jogo, que não impressiona pelo visual, mas sim pela concepção, atesta a competência e a maluquice do pai dos Sims.
— Theo Azevedo, UOL Jogos
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