GDC ’08: Sporepédia, MySpore e mais

Ah, eu adoro a GDC. Ela é a melhor fonte de notícias do mundo dos jogos porque é focada só no desenvolvimento deles, não no mercado — como é a E3 e a Games Convention.

Também, a GDC é a principal fonte de informações fresquinhas sobre Spore.

Ontem, dia 20, a palestra sobre Spore foi focada nas ferramentas online do jogo. Basicamente, ela se chama Sporepédia, que é o catálogo universal de criações, mas dentro dela há a MySpore page e mais.

Diferente do que a gente fez ano passado, de escolher o melhor dos artigos e traduzi-lo e postá-lo, esse ano nós vamos pegar os três (o da Joystiq, o do GameSpot e o da IGN) como fonte e faremos daí o nosso próprio.

O coração do Spore é a criação de conteúdos. Tudo nele é criável e editável através de editores intuitivos. Mas se um jogo, com tanta capacidade criativa, ficasse preso apenas as possibilidades aleatórias do jogo, não serviria para muita coisa.

Ontem, 20, Caryl Shaw apresentou ao mundo a tão falada Sporepédia, o “centro” das interações entre usuários no Spore. Basicamente, ela é um catálogo com todas as criações presentes nos servidores e que foram baixadas em sua máquina. Cada criação é representada por uma ficha com sua imagem, nome e tipo de criação. Ao clicar em uma, é possível ver os atributos como defesa, ataque, etc. Veja as imagens abaixo e tenha uma idéia do que estamos falando:

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Caryl Shaw fez umas confirmações já previstas. Selou em definitivo a questão de um modo massivo do jogo “que não está nem mesmo nos planos da empresa”, e falou de como o usuário pode controlar esse conteúdo que o jogo baixará automaticamente.

Primeiro de tudo, a Maxis sabe que existem mal-intencionados, por isso haverá uma espécie de filtro que excluirá criações maliciosas ou ofensivas. Também, o usuário pode restringir as criações baixadas apenas por aquelas que seus amigos criaram ou coleções que você assina, para não ficar baixando coisas estranhas de qualquer um.

É aí que entra os setores de rede social da Sporepédia. Cada usuário possuirá sua MySpore Page, que catalogará suas criações, atividades, prêmios, etc. É possível ver a página dos outros e adicioná-los aos amigos (chamados de Buddies); e montar coleções de criações (Sporecasts), que outras pessoas podem assinar para receber as criações adicionadas nelas.

Não ficou claro se é possível trocar mensagem entre usuários ou algum tipo de interação mais direta. Foi visto que cada criatura poderá receber os comentários dos membros da comunidade e o criador poderá enviar por email um cartão com a criatura fazendo uma pose, por exemplo, direto do Criador de Criaturas.

Além dessa função de enviar cartões, o Criador permite o compartilhamento instantâneo de vídeos pelo YouTube, como já havia sido anunciado antes. É possível exportar as criações como imagens GIF (estáticas ou em movimento) para utilizar em fóruns de discussão ou pela Internet, e os usuários não precisarão iniciar o jogo para poder acessar a Sporepédia ou sua página do MySpore — o site oficial do jogo receberá uma modificação geral em breve e permitirá isso.

Uma surpresa foi deixada para o final. Ao anunciar que Brian Eno fora contratado para “escrever” a trilha-sonora do jogo, não se esperava algo assim. Spore terá um criador de músicas, que servirão como Hinos para sua espécie. Ele é basicamente um conjunto de notas que são arrastadas para definir duração, pressão, etc.

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