Primeiras impressões: Darkspore, por UOL Jogos
Lembra das criaturas engraçadinhas de Spore? Esqueça, pois elas não estão em Darkspore. No novo game da série idealizada por Will Wright, os monstrinhos são trocados por bichos mais sombrios envolvidos em uma batalha espacial — e nessa história de salvar o universo, fofura não é a melhor arma.Trocando totalmente a mecânica de simulação vista no game original, Darkspore segue a linha de um jogo de RPG no qual é necessário evoluir personagens, conseguir equipamentos, avançar com cautela por cada área e recrutar novos herois para constituir um exército de criaturas. O teste foi feito na versão beta do game, disponibilizada recentemente no serviço de distribuição digital Steam.
Monstro de veneno, eu escolho você!
Em Darkspore, tal como em Pokémon, há um sistema de forças e fraquezas. Divididas em grupos distintos, as criaturas possuem pontos fortes e fracos avaliados da seguinte forma: se o personagem controlado por você for da mesma espécie daqueles que habitam a região, o dano recebido será aumentado, e o causado diminuído. Em caso contrário, você estará na vantagem.
Por questões de estratégia, a Maxis, produtora do título, resolveu complicar um pouco as coisas: antes de entrar em cada estágio é preciso definir o trio de herois que estará em combate. Uma vez que isso é feito e o cenário é escolhido, não há como voltar de forma convencional para alterar o time, ou seja: planejou errado, se vira. Ou “quita” — sai do jogo e começa tudo de novo.
A parte interessante dessa história é que o game faz com que o jogador sempre altere a formação de seu time, incentivando a troca de personagens — e a lista é extensa, com dezenas de bichos de vários tipos e tamanhos. Habilitá-los aparentemente exigirá um bom tempo, pois a cada nível de Crogenitor (uma barra que aparece na parte inferior da tela de jogo e aumenta durante as lutas) é dada a oportunidade de acrescentar um monstro ao time.
No calor da batalha.
Já na parte com mais ação da brincadeira, em Darkspore é preciso, basicamente, avançar por estágios destruindo tudo o que se coloca no caminho. No final de cada área há um grupo de oponentes (ou chefe) que só permite o seu avanço depois de uma boa luta. Só. Nada de missões de defesa e coisas do gênero, apenas massacres pelo caminho.
Conforme progride é preciso adquirir itens para melhorar as criaturas ou comprar equipamentos em lojas investindo pontos de DNA, a “moeda” do jogo. Também é possível encontrar artefatos em cada estágio e talvez isso incentive a troca entre jogadores, tendo em vista que vários deles não estão disponíveis no mercado.
Infelizmente não tivemos a oportunidade de testar a modalidade PvP (“Player vs. Player”) de Darkspore, mas no pouco tempo que passamos no universo do jogo (foram três dias de teste) deu para perceber que ele tem de tudo para agradar aqueles que perderam horas e horas nos cenários de Diablo. Se esse é o seu caso, não perca a oportunidade de conferir o jogo quando for lançado.
Texto publicado no UOL Jogos.