Entrevista de Soren Johnson ao Gamasutra sobre inteligência artificial
Gamasutra: Quais foram os seus desafios? Você mencionou alguns, mas você veio de um projeto focado em jogadores hardcore para algo menos com foco em uma audiência nova e novas ideias. Isso foi mais desafiador ou mais libertador?
Soren Johnson: É com certeza mais libertador. Eu acho que seria mais difícil ir para outra direção, porque eu vim no início e disse “Ok, não estamos aqui para fazer o jogo mais balanceado do mundo. É sobre dar as pessoas um desafio que pode fazer eles trabalharem por anos para atravessar todos os níveis diferentes.” Então eu decidi já no início a não me preocupar muito com isso.
Mas houve alguns momentos que eu tive que colocar coisas no jogo e depois tirar porque estava fazendo o jogo ficar frustrante para as pessoas — coisas que eu provavelmente não teria tirado de um jogo mais tradicional.
Não há muito espaço no jogo para instruções. Em um jogo como Civ, você sabe que quando você decide construir uma cidade, você precisará realizar dez escolhas, e então terá uma janela bem detalhada ajudando você a entender isso, e onde ir, e todos esses conceitos diferentes.
Em Spore, existem três tipos de construções, três tipos de veículos, não há necessariamente muitas mudanças aí. Então, na maior parte do tempo, eu não me preocupei muito com isso.